domingo, 8 de fevereiro de 2015

PORQUE NÃO CRIAR UM FILHO OBESO

Não é nenhuma novidade que a obesidade é um problema crônico. Cada vez mais esse mal vem se estendendo e atingindo precocemente a população mundial; de acordo com MENDES et al., 2006 o percentual de pessoas atingida varia de 50% a mais de 80%. Uma das principais causas desse acúmulo de gordura, segundo Cohen (1992) apud. Pinho (1999) é o sedentarismo.
Nos dias atuais levamos uma vida cada vez mais sedentária. As crianças, por sua vez não estão mais praticando nenhuma atividade física e passam os dias inteiros em frente a computadores e vídeos-game. Isso associado à alimentação inadequada, repleta de produtos industrializados, que contém altas concentrações de sódio, açúcar e gordura é um “prato cheio” para o surgimento e desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão entre outras.

Qual a gravidade disso? Até atingir a sua maturação, as crianças são capazes de multiplicar absurdamente as quantidades de células de gordura (conhecidas também como adipósitos) no seu corpo. Essas células, depois que formadas, tem a função de acumular todos os lipídios (gorduras) que conseguirem. Os adipósitos são capazes, tanto de hipertrofiar quanto atrofiar, porém não desaparecem do corpo de maneira natural, somente na infância.

Se um indivíduo chegar à fase adulta com grande quantidade deles, muito provavelmente será obeso (68% a 77% de probabilidade de continuar obeso durante a adolescência (RONQUE et al., 2005) visto que sempre existirá a necessidade de se consumir lipídios para “alimentar” essas células. É muito mais fácil erradicar a obesidade na infância, pois o corpo humano está em desenvolvimento, constante modificação e com o metabolismo mais acelerado, tendo mecanismos que irão auxiliar essa diminuição de adipósitos, o que com o passar do tempo e o envelhecimento se tornará cada dia mais difícil.


Segundo as diretrizes do Colégio Americano de Medicina Desportiva (ACSM) o condicionamento físico conquistado por meio de práticas de exercícios reduz o surgimento de doenças, mesmo que o indivíduo se mantenha obeso.


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